quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Guardadores de Veículos de Natal passarão por triagem caso lei seja aprovada

Caso a prefeita de Natal, Micarla de Sousa, sancione o Projeto de Lei (029/2010) aprovado em segunda discussão pela Câmara Municipal de Natal, que cria a profissão de guardador autônomo de carro, os atuais "flanelinhas" precisarão passar por uma triagem para obter essa concessão. A autorização será dada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) aos profissionais que foram cadastrados na Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas). Os "pastoradores" de veículos esperam que a possível regulamentação traga além dos benefícios profissionais, o reconhecimento da profissão por parte da sociedade.


Roberto Carlos Santana diz que registro feito por universidade da área onde ele trabalha aumentou sua credibilidade
O projeto é de autoria da vereadora Sargento Regina. Ela acredita que a profissionalização dos flanelinhas trará uma inclusão social e ainda proporcionará mais segurança aos cidadãos, que vão poder reconhecer os guardadores. "Agora vamos profissionalizar essa assistência. Guardadores estarão uniformizados nas ruas",destacou a vereadora.

 Para poder obter a concessão do serviço, o flanelinha precisará a ter uma registro na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, ter uma licença concedida pela Semtas e usar obrigatoriamente a carteira e o colete de identificação.



A secretaria de Assistência Social fará o cadastro mediante a apresentação da prova de identidade, atestado de bons antecedentes fornecido pela autoridade competente, certidão negativa dos cartórios criminais de seu domicílio, prova de estar em dia com as obrigações eleitorais e prova de quitação com o serviço militar.

"Acho que essa mudança será boa", disse o guardador de carros há oito anos, Roberto Carlos Santana, 45 anos. Ele trabalha na Avenida Floriano Peixoto, em frente a uma Universidade, e afirma que devido a um registro feito pela instituição junto aos flanelinhas, muitos motoristas passaram a confiar mais neles. "Tem gente que deixa a chave do carro comigo", lembra Roberto que ganha cerca de R$ 400 por mês, trabalhando das 7h às 16h, e no restante do tempo é vigilante.Fonte: Diário de Natal

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Câmara Municipal de Natal aprova regularização dos guardadores de carro

CMN aprova regularização dos guardadores de carro em Natal - Notícias do Rio Grande do Norte - Portal Vermelho

Projeto de Lei prevê a regularização dessa atividade, assim como do lavador autônomo de veículos automotores.
O serviço de guardador de carro será regularizada em Natal. A Câmara Municipal aprovou nesta terça-feira (9), em segunda discussão, o Projeto de Lei que prevê a regularização dessa atividade, assim como do lavador autônomo de veículos automotores.

A votação do projeto da vereadora Sargento Regina (PDT) teve unanimide entre os demais vereadores, que apoiaram a iniciativa e ideia. De acordo com os parlamentares, o projeto representa uma providência social, já que os guardadores sofrem preconceito, mas mesmo assim exercem uma função de segurança.

“Espero que o Executivo Municipal tenha sensibilidade de não vetar esse projeto, já que se trata de uma medida social bastante importante para nossa cidade”, falou o vereador Ranieri Barbosa (PRB).

A vereadora Sargento Regina, por sua vez, acredita que o projeto promove uma inclusão social, dando mais segurança principalmente aos cidadãos, que poderão reconhecer quem são os guardadores.

“Agora vamos profissionalizar essa assistência. Guardadores estarão uniformizados nas ruas”, destacou a vereadora autora do Projeto de Lei.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Prefeitura de Taubaté irá encaminhar para a Câmara o projeto de lei regulamentando a atividade dos guardadores de carro

Carlos Peixoto (PMDB) avalia com bons olhos regulamentação
Após a Prefeitura de Taubaté noticiar que irá encaminhar para a Câmara o projeto de lei regulamentando a atividade dos flanelinhas, como são conhecidos os guardadores de carro, o vereador Carlos Peixoto (PMDB) elogiou a iniciativa, viabilizada a partir de um requerimento de sua autoria datado de 2006.
A regulamentação da atividade foi vista, durante uma audiência pública sobre segurança promovida pela Câmara no dia 17 de maio, como uma das ferramentas que o poder público deveria tomar para reduzir a criminalidade no município.
Há quatro anos Carlos Peixoto insiste no pedido, destacando que, a exemplo de outras cidades, haveria organização entre os guardadores, de forma que eles fossem conhecidos pela população e pela administração municipal.
Em um vídeo produzido pela assessoria do vereador em outubro, munícipes entrevistados disseram confiar apenas em flanelinhas conhecidos, mas temem danos aos veículos caso não paguem alguma quantia.
Carlos Peixoto ressaltou que a atividade do flanelinha representa um “trabalho digno” e cobrou a garantia de condições de trabalho aos guardadores. “Os carros serão vigiados por uma pessoa autorizada pela Prefeitura para fazer esse tipo de trabalho e, se acontecer alguma coisa, o dono vai saber onde procurar.” Fonte: Diário de Taubaté.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Guarda municipal é flagrado ao agredir flanelinha em Limeira

Violência aconteceu durante fiscalização para impedir o trabalho deles, que é ilegal

Um guarda municipal foi flagrado agredindo um flanelinha nesta terça-feira (2), em Limeira. As imagens registradas pela reportagem mostram o momento em que o GM empurra o rapaz contra a parede e o agride com um soco. A violência aconteceu durante uma operação de fiscalização contra o trabalho dos rapazes, que é ilegal, em frente a um cemitério da cidade.
Após a agressão, o guarda tentou justificar acusando o jovem de furto em uma casa próxima do cemitério, mas o morador não registrou queixa. O rapaz só foi detido após o questionamento sobre a violência.
A atuação dos guardadores de carros é proibida por uma lei municipal, mas o patrulhamento na área neste Dia de Finados não conseguiu inibir os flanelinhas. Quando eles são pegos em flagrante, a orientação dos guardas e autuar e qualificar os rapazes. A GM vai apurar a suspeita de abuso de poder. Fonte: EPTV.COM
Veja o video: 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CMM aprova projeto de privatização do estacionamento no Centro



MANAUS – Vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovaram nesta quarta-feira (27) o Projeto de Lei (PL) que institui a Zona Azul. A proposta, acatada por 22 votos a 11, concede a uma empresa privada o direito de explorar e cobrar por vagas de estacionamentos no Centro de Manaus. Durante a votação, os atuais guardadores de carros chegaram a tentar invadir o plenário da Casa.

Antes de ser aprovado, o PL enviado para análise no início do mês deixou de ser votado por duas vezes por pedido de vistas de vereadores. A proposta polêmica entre vereadores de oposição foi acatada sem aprovação de nenhuma das 18 emendas apresentadas à análise. A rejeição das modificações, que incluíam isenção para idosos e pessoas com deficiência, gerou desentendimento entre a base aliada e parlamentares de oposição.

Para o vereador José Ricardo Wendling (PT), o descarte das emendas beneficia apenas o interesse privado. O petista, que afirma concordar com o PL para reordenar o Centro da capital, defende que as propostas serviam para melhorar as garantias do serviço. Ele ainda chamou de desrespeito a rejeição de emendas que estipulavam horários e dias para a cobrança da taxa e definiam a área de abrangência do Zona Azul. Segundo o vereador, nenhuma delas inviabilizava o projeto.

Segundo o presidente da CMM, vereador Luiz Alberto Carijó (PTB), a aprovação foi legal, com oportunidade de todos apresentarem e defenderem seus pontos de vista. Ele, que não participou da votação por determinação do Regimento Interno da Casa, afirmou que parte os vereadores de oposição utilizaram manobras regimentais para “empacar” a discussão do projeto. "Há ninguém foi negado o direito de livre manifestação e declaração de voto", comentou.

O projeto da Zona Azul institui concessão pública a empresa responsável pelo estacionamento da cidade por 15 anos, renovável por igual período. A empresa não deve se responsabilizar por qualquer dano causado aos veículos. De acordo com a proposta, a fiscalização será realizada pela Prefeitura.

Manifestação
Guardadores de carro, conhecido como “flanelinhas”, chegaram a invadir o plenário da CMM durante a votação do projeto. A movimentação foi realizada por integrantes da Associação dos Guardadores e Lavadores de Automotores do Estado do Amazonas com a intenção de reclamar sobre a medida que os prejudicaria.

O vereador José Ricardo Wendling se mostrou favorável ao protesto da categoria, dizendo ser solidário à luta do grupo. “Porque não a Prefeitura administrar o Zona Azul e agregar os trabalhadores que estão lá há muitos anos? Estamos solidários à luta dessa categoria”.

Sobre a questão, Carijó afirmou que uma alternativa será buscada para atender a petição dos “flanelinhas”. Para isso, eles deveriam atuar conjuntamente com a empresa, desde que cadastrados, atuar da forma organizada e séria. A regulamentação da categoria será encaminhada ao prefeito Amazonino Mendes. Fonte: Portal Amazônia .com

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Regras de estacionamento ignoradas

Regras de estacionamento ignoradas. Na orla de Ponta Negra, motoristas não respeitam vagas reservadas para taxistas e deficientes
Desrespeito às vagas destinadas aos portadores de necessidades especiais, às vagas reservadas a taxistas e aos locais onde é proibido estacionar. Essa é a situação do trânsito na praia mais badalada da capital potiguar: Ponta Negra. E quem pensa que fatos como esses ocorrem uma vez ou outra está enganado. As cenas podem ser vistas a qualquer hora do dia, independentemente de ser fim de semana, quando o tráfego na região é ainda maior.

Locais destinados a portadores de necessidades especiais são, por vezes, ocupados por carros de motoristas sem deficiência Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press
A situação está tão complicada para os taxistas que trabalham na praia que alguns já são favoráveis à implantação do rodízio de carros nos mesmos moldes em que é realizado em São Paulo - onde em cada dia da semana veículos de uma determinada numeração de placas ficam impedidos de circular. Esse é o caso de Ricardo de Azevedo, taxista há 20 anos. "Sou a favor porque a situação aqui na praia está insustentável", reclama.
O taxista garante que os flanelinhas são os principais responsáveis pelo caos no trânsito de Natal. "Em muitos lugares eles retiram as placas oficiais colocadas pela secretaria e chegam até a pintar a faixa amarela que proíbe estacionamento de branco para confundir a cabeça das pessoas e ficar com o espaço reservado para cobrar estacionamento de forma irregular", disse.
Apontado no local como um dos flanelinhas que atuam na praia, o artesão Paulo Vagner da Silva afirma só auxilia os proprietários dos veículos quando os verdadeiros flanelinhas não estão no local. "Apenas ajudo os motoristas a estacionar nos locais em que o estacionamento é permitido. O que ocorre, muitas vezes, é que os motoristas não respeitam as placas e estacionam em qualquer local, mesmo sendo proibido", garante. 
Embora Ponta Negra seja a praia mais visitada pelos turistas, a fiscalização aos veículos que infringem as regras é rara. "Essa questão é muito complicada. Eles passam de um lado para o outro, mas fazem de conta que não veem nada. Os motoristas já perceberam isso e param, inclusive, nas vagas destinadas aos deficientes físicos porque dizem que nãotêm como os guardas saberem se são ou não deficientes", declarou Paulo.
O militar João Figueiredo de Moreira Júnior costuma ir à praia frequentemente com amigos e familiares, mas disse que conseguir uma vaga para estacionar o carro está cada dia mais difícil, independentemente do dia da semana. "Hoje tive sorte de conseguir uma vaga fácil, mas nem sempre isso ocorre e tenho que dar várias voltas até encontrar um espaço. Agora o que não faço de maneira nenhuma é estacionar em locais proibidos", garante. fonte: Diário de Natal.

Diagnóstico mostra que flanelinhas têm renda mensal de até R$1.500

Secretaria de Assistência Social - SAS apresenta diagnóstico sobre flanelinhas. Leia a notícia completa no link da Prefeitura da Cidade de Juiz de Fora

Na manhã de ontem, 7, foi divulgado o diagnóstico sobre a situação dos flanelinhas de Juiz de Fora. O levantamento, feito pela Secretaria de Assistência Social, mostra que a renda mensal dos guardadores de veículos nas vias públicas pode chegar a R$ 1.500. Entretanto, a maioria dos entrevistados recebe um pouco mais de um salário mínimo. O estudo foi feito a pedido da comissão, formada por Polícia Militar, PJF, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Amac e Câmara,  criada para buscar uma solução para o problema da atuação dos guardadores na cidade.
De acordo com o diagnóstico, 45% dos entrevistados ganham, em média, entre R$ 200 e R$ 510. O percentual é quase o dobro representado pela parcela mais pobre, que corresponde a 23% do total e recebe nas ruas até R$ 200 por mês. Outros 20% estão na faixa dos R$ 500 a R$ 1 mil. Já uma pequena fatia do grupo, 3%, lucra até R$ 1.500. Além disso, 4% dos flanelinhas chegam a quase três salários mínimos.
Além do rendimento nas ruas, a pesquisa também verificou a renda familiar dos guardadores. Entre os que responderam, 39% disseram ganhar até um salário, enquanto 18% recebem entre R$ 510 e R$ 1 mil. E isso contando que a maioria, 55%, exerce outra atividade profissional, seja na construção civil, como vendedor ambulante ou como catador de materiais recicláveis.
Ainda segundo os números, 62% vivem acima da faixa de pobreza, o que significa que as famílias têm renda mensal superior a R$ 140 por pessoa. Por outro lado, 18% estão na faixa da extrema pobreza, quando o ganho total da família não ultrapassa R$ 70 por pessoa. Apesar de esse ser o critério para recebimento do benefício básico do Bolsa Família, 76% não contam com qualquer ajuda e só 13% têm auxílio do programa.
A pesquisa também ajudou a identificar o perfil dos flanelinhas na cidade. Dentre os entrevistados, 49% são jovens e possuem entre 19 e 30 anos. O estudo apontou que 91,6% são negros ou pardos, 49% são de Juiz de Fora, 95% são do sexo masculino, 65% não possuem ensino superior completo e 52% são solteiros.
O levantamento de dados foi realizado entre os dias 16 e 26 de setembro, por uma equipe formada por 29 profissionais.O grupo percorreu o Centro e os bairros São Mateus, Mariano Procópio, Manoel Honório, Morro da Glória, Granbery, Alto dos Passos, Jardim Glória, Francisco Bernardino e Benfica, em horários e dias alternados. A rota foi definida com foco nos principais pontos de concentração dos flanelinhas. A equipe detectou a atuação de 61 guardadores em 35 ruas de 14 bairros da cidade.

Ações futuras
O diagnóstico servirá de base para a comissão traçar soluções para a situação dos flanelinhas na cidade. A próxima reunião da comissão, desta vez para discutir propostas, será no dia 21 de outubro e deve contar também com a participação das secretarias de Saúde e de Educação, da Polícia Civil, do Ministério Público e do Ministério do Trabalho. Fonte: jfnotícias.com

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Seops flagra 16 flanelinhas irregulares no Setor Comercial Sul

Durante uma operação da Secretaria de Ordem Pública Social (Seops), deflagrada nesta quarta-feira (6/10), 16 flanelinhas irregulares ou não cadastrados do Setor Comercial Sul foram encaminhados à 5ª Delegacia de Polícia (Setor Bancário). Eles assinaram um termo circunstanciado se comprometendo a comparecer caso sejam convocados, e liberados em seguida. 
Destes, um vendia CDs e DVDs piratas na região. Com ele, foram apreendidos 2.490 produtos falsificados. A ação contou com 35 agentes da secretaria e da Polícia Militar.
Denúncia
Para exercer a profissão de Guardador e Lavador de Veículos é preciso passar por curso de capacitação oferecido pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) e utilizar crachá e colete de identificação.
Para denúncias de comércio ilegal e flanelinhas não-cadastrados, basta ligar para o 156 ou entrar em contato com a ouvidoria da Seops, pelo telefone (61) 3355-8322. Leia no Correio Brasiliense.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Projeto Cidade Segura do Setor de Industria e Abastecimento cadastra guardadores para curso de capacitação profisssional

Brasília-DF - Os guardadores e lavadores de carro do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) reuniram-se, na manhã desta quarta-feira (6/10), com representantes de vários órgãos do GDF. Na reunião, foram abordadas as questões relacionadas à regularização da profissão e distribuídas cartilhas com a lei que regulamenta a atividade. Mais de 50 guardadores participaram da reunião.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Sedest, a reunião definiu as etapas de cadastramento para os profissionais. Os flanelinhas deverão passar por um treinamento antes de receberem o colete e o crachá de identificação.
Durante o curso, serão ministradas aulas de lavagem de veículos, direitos do motorista e palestras sobre relações humanas no local de trabalho. Os candidatos receberão, ainda, orientações sobre responsabilidade social, cível, noções de trânsito, deveres dos guardadores e lavadores de carros e direitos dos proprietários de veículos. Como os índices de analfabetismo desses profissionais é alto, as aulas serão ministradas de forma que fique clara ao entendimento dos profissionais.
Os interessados devem fazer o registro na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e comparecer no Núcleo de Ações Integradas (NAI), em frente ao Conic, para o cadastramento no curso de capacitação.
Participam do Projeto "SIA, Cidade Segura" a Secretaria de Ordem Pública e Social (Seops), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) e a 8ª Delegacia de Polícia (SIA). Leia no Correio Brasiliense.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Trânsito em foco - Celso Franco: educaçao@jb.com.br

Transcrevemos a matéria publicada no JB pelo maior especialista em trânsito do Rio de Janeiro: Sobre os guardadores e flanelinhas

Em janeiro de 1967, premido por dificuldades financeiras, tomei a dolorosa decisão de passar para a reserva do serviço ativo da Marinha. Procurei minha saudosa amiga, deputada Yara Vargas, colocando-a a par de minha decisão e enfatizando a necessidade do governo Negrão de Lima, de colocar alguém no Detran capaz de manter a mesma eficiência da excelente administração do coronel Fontenelle, no governo Lacerda. Com a aceitação de minha sugestão, face ao Plano Diretor para o Trânsito que apresentei, iniciei a minha preparação para enfrentar o novo desafio, aprofundando-me nos estudos e pesquisas sobre o tema trânsito urbano, enfocando o Rio.
Nessas pesquisas, interroguei um guardador de automóveis, de meia-idade, sobre o que achava da novidade de colocarem, como guardadores, estudantes universitários nos estacionamentos recém-criados na Avenida Presidente Vargas.
Respondeu-me de maneira sucinta e definitiva: - Nenhum deles tem os cinco filhos que eu tenho para criar e educar.
Ao assumir o Detran, em junho de 1967, encontrei os estacionamentos do Rio com a sua operação e guarda divididas, com uma coexistência pacífica, entre o Estado, através a Fundação dos Terminais Rodoviários, e a Associação dos Guardadores Autônomos, em sua maioria de meia-idade ou da terceira idade. Ao estabelecermos uma comissão técnica que priorizou a fluidez para criação e o regime de funcionamento das áreas legais de estacionamento - inclusive criando o rotativo, controlado por disco, como em Paris - sugeri a oficialização dos guardadores autônomos, dando-lhes o status de pessoa jurídica, com direitos e deveres, além da criação de um sindicato. Com a instituição do sindicato e a oficialização de seu trabalho, desde então prestam serviços de maneira irrepreensível.
Estarrecido, assisto agora à desordem que se estabeleceu nos estacionamentos, no que concerne à sua localização e regime de funcionamento, a par do tolerante descalabro do estacionamento irregular.
Como clímax deste triste espetáculo, a usurpação, por concorrência, do filé mignon dos estacionamentos, na Zona Sul, por uma firma que, até agora, não demonstrou nem competência, nem idoneidade, para exercer o que se propunha a fazer.
O impasse está criado, com sérios prejuízos para o usuário e o erário público.
Espero que, pelo menos neste caso, deste grave problema social, a CET-Rio não mantenha o seu contumaz comportamento, de Pilatos no credo em relação aos problemas do trânsito, que infernizam a vida do habitante do Rio e, dando justiça a quem dela tem sede e, por isso, são bem-aventurados, segundo nos ensinou Jesus Cristo. No Sermão da Montanha. Fonte: JB/ONLINE - Celso Franco

sábado, 18 de setembro de 2010

Escassez de vagas faz motoristas terem problemas com flanelinhas

As desavenças são constantes e, não raro, vão parar nas delegacias. Para tentar acabar com os problemas, um decreto de 2008 regulamentou a profissão
 
Eles estão por toda parte e cada vez mais ousados, a ponto de exigir quanto um motorista pagará para deixar seu carro num estacionamento público. São os flanelinhas, que parecem se multiplicar com a mesma velocidade que a frota do Distrito Federal, hoje estimada em 1,1 milhão de veículos. Com a escassez de vagas, a única solução que muitos brasilienses encontram é confiar a chave do carro a um desconhecido, mas a opção pode ser perigosa.
Segundo levantamento do Sindicato de Guardadores e Lavadores de Veículos do DF (Sindglav), 37,5% dos 8 mil vigias de automóveis, ou 3 mil, têm antecedentes criminais. No entanto, para a polícia, esse número é maior. No fim de 2008, a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) apontou que 80% deles tinham passagem.

» Leia matéria completa na versão impressa do Correio
Nos estacionamentos públicos dos grandes centros comerciais do DF, a relação entre condutores e alguns flanelinhas é marcada por desavenças. Na última semana, o Correio entrou em contato com cinco unidades policiais do Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia. Em todas, havia vários registros de ameaça, extorsão e danos materiais por parte dos guardadores de carros.
O poder público começa a dar alguns passos para frear o ímpeto daqueles que insistem em demarcar território em estacionamentos públicos. O primeiro deles foi a regulamentação da profissão (veja O que diz a lei) de guardador, em julho do ano passado. O decreto determina que todos os flanelinhas devem passar por um curso de capacitação e ter sua situação regularizada na Superintendência Regional do Trabalho. Até agora, apenas 1,4 mil conseguiram se adequar às normas, o que representa pouco mais de 17% do total.

Nada consta
Muitos nem procuram se legalizar por terem problemas com a Justiça. Ao dar entrada com o processo na superintendência, é exigida uma série de documentos, entre eles o nada consta criminal. Após obter o registro, o guardador é encaminhado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), onde recebe treinamento. Concluída a etapa, ganha certificado, colete e crachá.
A regulamentação da atividade também deu poder para os órgãos de fiscalização investirem contra os que não têm perfil para tomar conta de veículos nos estacionamentos. De abril a agosto deste ano, em 19 operações, a Secretaria de Ordem Pública (Seops) retirou das ruas 374 guardadores por exercício irregular da profissão — a média é de dois flagrantes por dia. Existem operações exclusivas para coibir esse tipo de contravenção. Segundo o cronograma da Seops, foram 60 autuações em abril, 29 em maio, nenhuma em junho, 140 em julho e 145 em agosto.
A assessora de planejamento operacional da Seops, major Sheyla Sampaio, disse que os irregulares são encaminhados às delegacias responsáveis pelas áreas onde são autuados. Segundo ela, a maioria dos guardadores não registrados tem ficha criminal e, durante as operações, parte deles fica detida por ter mandado de prisão decretado. “A incidência de mandados por roubo e furto é grande. Os que não têm antecedentes assinam um termo circunstanciado, em que prometem comparecer ao juiz, se convocados. Na maioria das operações, tem guardador irregular que já fica preso na delegacia, por ter mandado de prisão em seu nome”, disse Sheila. Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

SMTT afasta fiscais acusados de proprina

A assessoria de Comunicação esclarece que um inquérito administrativo já está sendo realizado, para que a verdade seja esclarecida

Jairo diz acusação é muito grave (Foto: Portal Infonet)
Após denúncias de flanelinhas e motoristas a respeito de possíveis ações de propina por dois fiscais dos parquímetros no centro da capital sergipana, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) diz que já está sendo um feito um inquérito administrativo para apurar o que realmente vem acontecendo.
Segundo informações, os fiscais estariam cobrando uma quantia de R$10 a R$15 para que os flanelinhas da região da Zona Azul possam lavar os carros. De acordo com o assessor de Comunicação da SMTT, Jairo Alves, os dois servidores já foram afastados das atividades. “Um deles foi encaminhado à secretaria de onde veio e o outro, funcionário há 20 anos do órgão, também já foi suspenso”, explica o assessor.
Jairo conta que um inquérito administrativo já está sendo realizado, quando serão ouvidas várias pessoas para que a verdade seja esclarecida. “Ficamos até surpresos quando o nosso funcionário, que trabalha a 20 anos conosco, foi acusado de proprina e roubo. Até agora não há provas necessárias para incriminar os funcionários. Se por acaso confirmarmos as denúncias, iremos impor as devidas punições para eles”, garante.
Conflitos
O assessor aponta que já existe há algum tempo uma série de conflitos entre fiscais dos parquímetros e os flanelinhas. “Muitos desses flanelinhas acham que tem o direito de comandar o local do dia, mas as coisas não são assim. Isso só irá melhorar quando começar a atuar a empresa que fará o rotativo dos veículos em Aracaju”, explica o assessor. Fonte: Infonete

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ao menos 70% dos flanelinhas do Rio de Janeiro têm passagem pela polícia

R7
Pelo menos 70% dos 1.088 flanelinhas - guardadores irregulares de carros - detidos desde janeiro do ano passado na cidade do Rio de Janeiro têm passagem pela polícia, segundo aponta levantamento da Seop (Secretaria Especial de Ordem Pública). Desses, 3% tinham mandados de prisão ou eram foragidos.

A ação de flanelinhas é comum nas ruas da capital. Alguns se acham os donos das vagas, muitas vezes improvisadas, e cobram pelo estacionamento. Motoristas se sentem intimidados e acabam pagando valores abusivos. Para o secretário Alex Costa, o cenário vai além de exercício ilegal da profissão, formação de quadrilha ou extorsão, uma vez que a segurança dos cariocas está em risco.

- Muitos dos flanelinhas começam a atuar a partir do crime. Não é um trabalhador desempregado que está tentando a sorte na rua para se sustentar. Grande parte está ali para constranger, achacar as pessoas. As principais vítimas são mulheres e idosos.

O local onde os flanelinhas mais atuam no Rio é o Maracanã, por causa da grande quantidade de jogos que atraem até 80 mil pessoas em apenas um dia. No ano passado, 328 dos 423 detidos foram flagrados nas imediações do estádio. Em seguida, vem a zona sul, com os atrativos turísticos e população de maior poder aquisitivo, e o centro, onde estão grandes empresas.

Denúncia e ameaças

Os guardadores ilegais chegam a usar cones para reservar vagas. Eles as "criam" sobre canteiros e estimulam o estacionamento irregular. Os valores cobrados variam entre R$ 10 e R$ 30, dependendo do local. A dentista Danielle Santos foi ameaçada na Barra da Tijuca (zona oeste).

- A gente parou o carro em vaga legalizada em frente a um restaurante. Não tinha a necessidade de guardador porque daria para vigiar lá de dentro. O flanelinha então chegou, cobrou R$ 15 e mostrou um molho de chaves que poderia fazer um estrago na lataria do carro, caso eu não pagasse. Não discuti porque outros comparsas se aproximaram, acho que para amedrontar. É um absurdo, mas paguei. Era isso ou voltar pra casa.

Segundo o secretário Alex Costa, os fiscais encontram dificuldades nas operações Choque de Ordem: o mapeamento dos lugares onde os mesmos grupos atuam e a iniciativa de motoristas denunciarem a prática, pois só assim o flanelinha poderá ser autuado por extorsão.

Para se ter um ideia, apenas 13 dos mais de mil detidos continuaram presos. Os outros foram fichados na Polícia Civil, liberados e possivelmente voltaram a atuar ilegalmente nas ruas.

- Isso não tem controle. O grande desafio é caracterizar o crime de extorsão. É por isso que a gente pede à população que faça a denúncia, vá até a delegacia para que o flanelinha seja incriminado. Outra grande dificuldade é que, a partir do momento que você faz uma operação, o bando vai migrando, trocando de local. Nossa ação é necessária, é preventiva, mas não é conclusiva.

Na zona sul, perto do clube Monte Líbano, porém, um grupo de motoristas resolveu reagir às intimidações. A polícia foi chamada e 14 flanelinhas acabaram detidos. Os conflitos não ocorrem somente entre motoristas e flanelinhas. Muitos disputam áreas de atuação com os guardadores regularizados.

- Na Rio Branco, na Presidente Vargas [as duas principais avenidas do centro], muitos dormem na rua, passam a noite lá para garantir os espaço e cobrar das pessoas que chegam cedo para trabalhar. Eles discutem, expulsam os trabalhadores do sindicato, que também apresentam alguns problemas, mas são credenciados, usam jaleco e crachá. O pior de tudo isso é que o erro de flanelinha leva o motorista a praticar o erro do estacionamento irregular. A melhor opção é checar a regularização para evitar multas ou reboque e colaborar ao denunciar os abusos.

As denúncias podem ser feitas diretamente aos fiscais de controle urbano da Seop, assim como guardas municipais, policiais militares e policiais civis. Fonte: ClickPB

Singaerj - Nota de Esclarecimento:
Em razão da matéria acima, o Sindicato dos Guardadores de Veículos do Rio de Janeiro, tem o seguinte a esclarecer:
Os guardadores de veículos filiados ao Sindicato, são pessoas idôneas, pais de família, e para obterem os seus registros profissional na carteira de trabalho, junto ao Ministério do Trabalho,   têm que apresentar na forma da Lei Federal nº 6.242/75, regulamentada pelo Decreto nº 79.797/77: prova de identidade; atestado de bons antecedentes; certidões negativas dos Cartórios Criminais,  prova de quitação com o serviço militar e eleitoral.
São contribuintes do INSS e  operam em várias áreas de estacionamentos públicos do Rio de Janeiro, adquirindo, legalmente, os talonários junto a CET-RIO, revendendo-os ao valor de R$ 2,00, conforme estabelecido pela Prefeitura.
São devidamente orientados e treinados ao bom atendimento à população, sendo este o meio de vida. NÃO aceitamos participação dos mesmos com grupos de extorsões, sendo que, quando tal fato acontece, os mesmos são afastados imediatamente do sistema e do Quadro de Associados, como bem preceitua as nossas NORMAS DISCIPLINARES e ESTATUTOS SOCIAIS.
Os “flanelinhas“ apontados na prática de extorsão atuam por conta própria e NÃO pertencem ao quadro de Associados do Sindicato.
Manifestamos nosso INCONDICIONAL APOIO à ações adotadas pela Secretaria Especial da Ordem Pública da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, para impor a ordem e banir todos os elementos que praticam abusos e extorsões perante a população.
Estamos prontos a ATENDER e COLABORAR com o Poder Público em todas as ações que preservem o bem estar dos cidadãos e a organização de nossa cidade, ainda mais, quando nos preparamos para sediar, em 2014, uma Copa do Mundo e as Olimpiadas de 2016.

sábado, 11 de setembro de 2010

Esclarecimento e manifesto de apoio às ações adotadas pela Prefeitura do Rio para impor a ordem e banir os elementos que praticam abusos e extorsões perante a população

Mediante matéria publicada no Jornal O Globo de 07 de setembro de 2010 com o título: “ O MAPA DA EXTORSÃO", onde o Secretário  da Ordem Pública , Sr. Alex Costa aponta falhas da empresa Embrapark e do Sindicato dos Guardadores de Veículos do Rio de Janeiro, temos o seguinte a esclarecer:
Os guardadores de veículos associados do Sindicato de Guardadores de Automóveis do Rio de Janeiro, são pessoas idôneas, pais de família, e para obterem os seus registros profissional na carteira de trabalho, junto ao Ministério do Trabalho,   têm que apresentar na forma da Lei Federal nº 6.242/75, regulamentada pelo Decreto nº 79.797/77: prova de identidade; atestado de bons antecedentes; certidões negativas dos Cartórios Criminais,  prova de quitação com o serviço militar e eleitoral.
São contribuintes do INSS e  operam em várias áreas de estacionamentos públicos do Rio de Janeiro, adquirindo, legalmente, os talonários junto a CET-RIO, revendendo-os ao valor de R$ 2,00, conforme estabelecido pela Prefeitura.
São devidamente orientados e treinados ao bom atendimento à população, sendo este o meio de vida. NÃO aceitamos participação dos mesmos com grupos de extorsões, sendo que, quando tal fato acontece, os mesmos são afastados imediatamente do sistema e do Quadro de Associados, como bem preceitua as nossas NORMAS DISCIPLINARES e ESTATUTOS SOCIAIS.
Os “flanelinhas“ apontados na prática de extorsão atuam por conta própria e NÃO pertencem ao quadro de Associados do Sindicato.
Esclarecemos ainda, que as áreas em que operamos nada tem há haver com as apontadas pela matéria, sendo estas, de competência exclusiva da empresa Embrapark, que atua com seu próprio quadro de funcionários.
Manifestamos nosso INCONDICIONAL APOIO à ações adotadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro, para impor a ordem e banir os elementos que praticam abusos e extorsões perante a população.
Estamos prontos a ATENDER e COLABORAR com o Poder Público em todas as ações que preservem o bem estar dos cidadãos e a organização de nossa cidade.

ESPAÇOS PÚBLICOS: os donos e proprietários de PIRIPIRI

Paraíba- Guardadores de Carros delimitam espaços públicos
Não é de hoje que flanelinhas ou guardadores de carros em Piripiri ocupam as proximidades de locais de festas em clubes, delimitam áreas de estacionamento e cobram, não pelo serviço, mas pelo espaço... público.

Agora os guardadores de carros estão agindo em eventos públicos: no desfile cívico de 7 de Setembro, demarcaram o território e cobraram taxas. Em shows públicos na Praça de Eventos a prática já é corriqueira: tomam de conta de ruas e calçadas, sem noção de trânsito, de tráfego e de segurança.

Nos festejos, é uma renda extra, tendo em vista que a cidade fica lotada e loteada. Daqui a pouco as ruas comerciais centrais de Piripiri estarão rateadas entre os ditos guardadores: é o público na privada. E para piorar a situação: é comum se observar crianças e adolescentes sendo usadas nessas atividades, caracterizando exploração econômica.

- Será que essa é a solução para o desemprego e a distribuição de renda?
- Há distribuição de renda ou um mesmo grupo familiar monopoliza os espaços?
- Os guardadores de carros estão realmente guardando nossos carros?
- Se houver algum dano material no veículo, eles estão aptos a cobrir os gastos?
- Quem são, de onde vem e o que portam consigo os guardadores de carros?
- As autoridades municipais mantêm o registro desses 'trabalhadores'?
- A autoridade de trânsito municipal indica as áreas onde a atividade possa ser desenvolvida sem prejuízo para o trânsito?
- Aliás, as autoridades municipais expediram alvará para o exercício dessa atividade?
- Nossos Legisladores já estão se mobilizando para resolver a situação?

É bom que se diga que tudo tem um começo: muitos administradores públicos permissivos perderam o controle total da situação. Em grandes centros urbanos, traficantes, ladrões e estrupadores se camuflam de flanelinhas. O pagamento da vaga é uma questão de vida ou morte: motoristas são ameaçados com armas de fogo. E em muitas situações os próprios colegas de trabalho são obrigados a fugir, pois o território já foi delimitado. O começo dessa história a gente conhece. Agora o fim...

Conheça a Lei Federal nº 6.242, de 23/09/1975, publicado no D.O.U. de 24/09/1975, que dispõe sobre o exercício da profissão de guardador e lavador autônomo de veículos automotores: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/1970-1979/L6242.htm
Veja também o Decreto Federal Federal nº 79.797, de 08/06/1977, publicado no D.O.U. de 10/06/1977, que regulamenta o exercício das profissões de guardador e lavador autônomo da veículos automotores, a que se refere a Lei nº 6.242, de 23 de setembro de 1975: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/D79797.htm. Fonte: Piripiri 40 graus.com 

Estacionamentos rotativos atuam sem alvará

Quem opta por fugir dos flanelinhas e deixar o carro em segurança em estacionamentos privados deve ficar atento. A maioria dos rotativos do Centro e de Icaraí funcionam sem alvará. A equipe do GLOBO-Niterói percorreu as ruas dos dois bairros mais movimentados da cidade e listou 26 rotativos em funcionamento. Os dados foram encaminhados à Secretaria municipal de Fazenda, que confirmou que, do total, apenas 12 têm licença para explorar o serviço. Leia mais (Fonte: O GLOBO-Niterói)

Ação prende 20 flanelinhas que agiam na Zona Sul do Rio

Choque de Ordem nesta sexta rebocou 12 carros na Lagoa e na Gávea. 
Desde janeiro de 2009, Seop já retirou das ruas cerca de 1,2 mil flanelinhas.

Agentes da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) prenderam 20 flanelinhas que agiam em ruas da Zona Sul do Rio durante operação realizada na noite desta sexta-feira (10). A fiscalização flagrou a ação dos flanelinhas nas avenidas Borges de Medeiros e Epitácio Pessoa, na Lagoa, e nas imediações da Praça Santos Dumont, na Gávea. Leia mais (Fonte: G1)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Esclarecimento e manifesto de apoio às ações adotadas pela Prefeitura do Rio para impor a ordem e banir os elementos que praticam abusos e extorsões perante a população

Mediante matéria publicada no Jornal O Globo de 07 de setembro de 2010 com o título: “ O MAPA DA EXTORSÃO", onde o Secretário  da Ordem Pública , Sr. Alex Costa aponta falhas da empresa Embrapark e do Sindicato dos Guardadores de Veículos do Rio de Janeiro, temos o seguinte a esclarecer:
Os Associados do Sindicato de Guardadores de Automóveis do Rio de Janeiro, são pessoas idôneas, pais de família, e para obterem os seus registros profissional na carteira de trabalho, junto ao Ministério do Trabalho,   têm que apresentar as certidões negativas dos Cartórios Criminais,  prova de quitação com o serviço militar e eleitoral. São contribuintes do INSS e  operam em várias áreas de estacionamentos públicos do Rio de Janeiro, adquirindo, legalmente, os talonários junto a CET-RIO, revendendo-os ao valor de R$ 2,00 conforme estabelecido pela Prefeitura.
São devidamente orientados e treinados ao bom atendimento à população. Este é o meio de vida de nossos associados e NÃO aceitamos participação dos mesmos com grupos de extorsões, sendo que, quando tal fato acontece, os mesmos são afastados imediatamente do sistema e do Quadro de Associados, como bem preceitua as nossas NORMAS DISCIPLINARES e ESTATUTOS SOCIAIS.
Os “flanelinhas“ apontados na prática de extorsão atuam por conta própria e NÃO pertencem ao quadro de Associados do Sindicato.
Esclarecemos ainda, que as áreas em que operamos nada tem há haver com as apontadas pela matéria, sendo estas, de competência exclusiva da empresa Embrapark, que atua com seu próprio quadro de funcionários.
Manifestamos nosso INCONDICIONAL APOIO à ações adotadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro, para impor a ordem e banir os elementos que praticam abusos e extorsões perante a população.
Estamos prontos a ATENDER e COLABORAR com o Poder Público  em todas as ações que preservem o bem estar dos cidadãos e a organização de nossa cidade.

Choque de Ordem na Zona Sul já prendeu 9 flanelinhas e rebocou mais de 15 carros - O Globo

RIO - Até o momento, a Operação Choque de Ordem na Zona Sul, que começou às 19h30m, já ocasionou a prisão de nove flanelinhas por exercício ilegal da profissão (artigo 47 da Lei de Contravenções Penais), próximo ao Jardim de Alah e ao Clube Monte Líbano. Na mesma região, mais de 15 carros já foram rebocados por estarem parados irregularmente, e cerca de 60 multados. Muitos outros veículos ainda serão rebocados pelo mesmo motivo. A operação Choque de Ordem tem o apoio da Guarda Municipal e vai durar até o fim da madrugada. Fonte: O Globo

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Contrato com a empresa Embrapark pode ser cancelado

O Contrato com Embrapark, empresa que administra estacionamento na Zona Sul, pode ser cancelado diante dos problemas.

Ouça o Secretário da Ordem Pública, Alex Costa, em entrevista à Rádio CBN, na última terça feira dia 07.  

 Fonte: CBN - A rádio que toca notícia - CBN RJ http://t.co/llEEaKV 

Contrato com Embrapark, empresa que administra estacionamento na Zona Sul, pode ser cancelado

Contrato com Embrapark, empresa que administra estacionamento na Zona Sul, pode ser cancelado O secretário de Ordem Pública, Alex Costa, disse nesta terça-feira à Rádio CBN, que o contrato com a Embrapark, empresa que administra estacionamento na Zona Sul, está sendo revisado e que a procuradoria está trabalhando para o seu cancelamento, diante de tantos problemas.

Segundo o secretário, a prefeitura está estudando uma nova modelagem, bem estruturada, para que os flanelinhas não intimidem mais pedestres nem motoristas, já que existem falhas no Sindicato dos guardadores.

Para Alex Costa, é importante que as pessoas que se sentirem intimidadas com a abordagem dos flanelinhas avisem imediatamente à prefeitura, polícia civil ou militar, para que sejam condenadas de acordo com a caracterização dada, como por exercício ilegal da profissão ou formação de quadrilha.

De acordo com o secretário, dos 1.200 flanelinhas detidos , só 13 foram presos. Fonte: SRZD

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Prefeitura lista pelo menos 20 pontos críticos de atuação de flanelinhas na cidade - O Globo

Prefeitura lista pelo menos 20 pontos críticos de atuação de flanelinhas na cidade - O Globo

Pontos turísticos do Rio passam por operação Choque de Ordem

Quatro flanelinhas foram detidos na estação de trem do Corcovado.
Flanelinhas continuam agindo em outros pontos da cidade.

Quatro flanelinhas foram detidos na manhã deste sábado (4) na estação do trem do Corcovado, no Cosme Velho, na Zona Sul do Rio, durante uma operação de Choque de Ordem. Entre eles está um menor de idade.
A operação será feita em vários pontos turísticos do Rio durante o feriado prolongado. A ação tem apoio das secretarias de Transporte e de Ação Social, e de agentes Parque Nacional da Tijuca.

Flanelinhas pela cidade

Em outros pontos da cidade, flanelinhas agem livremente nas ruas do Rio. Rua Paula Freitas, Copacabana, na Zona Sul do Rio. Na primeira quadra: estacionamento controlado pela Embrapark. Mas basta cruzar a outra esquina, e o quarteirão passa a ser dominado pelos flanelinhas.

A Embrapark assumiu vagas de estacionamento em oito bairros da Zona Sul em maio de 2009.

Num primeiro momento, com a briga entre os antigos e os novos guardadores, muita gente não sabia a quem pagar pelo talões que asseguravam as vagas.
Depois com a saída em definitivo dos antigos guardadores, a dificuldade em vários pontos era encontrar funcionários da Embrapark com os talões.
Em maio de 2010 a prefeitura anunciou o rompimento de contrato com a empresa.
Mas quase quatro meses depois, a Embrapark ainda responde pelo controle das 9 mil vagas.
Na mesma época, a prefeitura também determinou que as secretarias de Transportes e Ordem Pública fiscalizassem o trabalho da Embrapark e impedisse a ação dos flanelinhas.
Mas os motoristas reclamam que em algumas áreas da Zona Sul o loteamento de vagas por parte dos flanelinhas continua sem nenhum tipo de punição.
Na orla de São Conrado, foi o único local onde um veículo da Secretaria de Ordem Pública foi encontrado fazendo ronda.
A Secretaria de Ordem Pública informou que realiza rotineiramente fiscalizações para combater os flanelinhas. Desde janeiro de 2009, cerca de 1,1 mil flanelinhas foram detidos.
Quem souber de pontos de atuação de flanelinhas pode denunciar para a Ouvidoria da Seop: 2976-2386. Não é preciso se identificar.
A Guarda Municipal informou que atua junto com a Seop nas operações. E informou que vai checar as denúncias. A Secretaria de Transportes informou que a Procuradoria do Município já estuda a melhor maneira de romper o contrato com a Embrapark. Fonte RJ TV
Veja o video:

domingo, 5 de setembro de 2010

Câmara em Debate discute regulamentação dos “flanelinhas”

O programa “Câmara em Debate” desta quarta-feira (08/09) vai discutir as implicações do projeto de autoria do vereador Paulo Galtério (PSB) que regulamenta a atividade dos chamados “flanelinhas”.
De acordo com a proposta, o guardador de carros terá de ser cadastrado na Prefeitura, pagar taxa de licença, estar uniformizado e estará impedido de cobrar um valor determinado pelo serviço – terá de aceitar o que o motorista lhe oferecer.
Para discutir a questão, estará presente no programa, além do autor do projeto, o vereador Francisco Sellin (PDT) e o presidente do Conselho Integrado de Segurança Pública e Defesa da Vida de Campinas, Marcos Alves Ferreira.
O “Câmara em Debate” será transmitido ao vivo nesta quarta-feira a partir das 16h30, pela TV Câmara – Canal 4 da Net. As pessoas interessadas podem participar. Para isso, basta se deslocarem para o plenário da Câmara, que está localizada na Av. Engenheiro Roberto Mange, 66, no bairro da Ponte Preta. Fonte: Câmara Municipal de Campinas

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Regularização dos guardadores de carro de Gravataí foi uma das pautas da reunião na Prefeitura

Prefeitura e Brigada debatem soluções para a cidade
Gravataí-RS-  A Prefeitura, através das secretarias de Governo (SGM) e Segurança Pública (SMASP), reuniu-se na tarde desta terça-feira (1°) com o comando do 17º Batalhão da Brigada Militar. Entre os temas abordados esteve a questão dos guardadores de veículos de Gravataí, que buscam regulamentar sua atividade.
A titular da SGM, Daniela Michel, ressaltou a necessidade conciliar a situação da categoria ao que determina a lei. “Temos de encontrar maneiras para que bons trabalhadores, que tiram dali seu sustento, não paguem pelos maus.” Segundo o secretario substituto da SMASP, Sander Gomes, “a Prefeitura tem interesse público e social em auxiliar a regularização”.
O Governo Municipal se reunirá novamente com os guardadores para dar seguimento ao processo de regulamentação.

sábado, 28 de agosto de 2010

Lei do estacionamento rotativo em discussão

A lei 2.743/2010, que entrou em vigor no dia 10 e permite o pagamento do estacionamento rotativo em até três dias úteis após o recebimento de multa, eliminando a infração, agradou a motoristas de Niterói. A dificuldade de comprar o bilhete obrigatório do Niterói Rotativo, por não se encontrar guardadores da Nit Park, é a justificativa apontada pela maioria dos entrevistados pelo GLOBO-Niterói.
— Tenho colegas que já foram multados porque não encontraram funcionário na rua na hora de estacionar o carro e acabaram saindo sem comprar o bilhete. Isso é muito comum. Acho a lei justa, portanto — comenta o aposentado Jaques França, que estacionava o seu veículo na Rua Miguel de Frias, em Icaraí, e pagou o valor de R$ 3 pelo estacionamento rotativo.
Satisfação por um lado, apreensão por outro. O presidente da Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans), Sérgio Marcolini, afirma que, a rigor, a empresa não será afetada pela nova lei e que a NitTrans prestará assessoria na sua implementação. Mas ele alerta para a possibilidade de o projeto abrir precedentes.
— Essa norma não pode servir como abertura para o descumprimento da Lei de Trânsito. Temos que evitar a cultura do não pagamento dos bilhetes — afirma Marcolini, que aponta ainda o possível desrespeito da rotatividade de vagas em vias públicas: — O estacionamento rotativo tem por finalidade impedir que o motorista permaneça no local o dia inteiro em locais onde há muito comércio, como no Centro e em Icaraí. Preocupa-me que isso possa ser usado para burlar o objetivo da rotatividade. Fonte: O GLOBO

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Guardadores serão cadastrados na Divisão de Polícia Administrativa (DPA) e se tornarão agentes de Polícia Comunitária

Belém - Guardadores dizem não ao Zona Azul em Assembléia Geral


Guardadores e lavadores de carros de Belém confirmaram ontem, em assembleia geral no Memorial dos Povos, que não aceitam a Zona Azul. Os flanelinhas reafirmaram na assembleia a posição contra projeto da prefeitura de cobrança de estacionamento por uma empresa terceirizada nas principais ruas de vários bairros de Belém.
O projeto acabou na Justiça por iniciativa do Ministério Público, depois da reação contrária dos guardadores de carros, que há décadas trabalham de forma autônoma nesses locais.
"A decisão é deles, a Zona Azul pode trazer alguns benefícios como a carteira de trabalho assinada e previdência, mas os trabalhadores acreditam que é melhor como está, a maioria está acostumada a ganhar muito mais do que o salário mínimo que ganharia com o projeto e a ter dinheiro no bolso todo dia, não no final do mês", argumentou Elias Silva, presidente da Associação dos Lavadores e Reparadores de Carros de Belém
Durante a reunião, foi anunciado um convênio de cooperação técnica com o sindicato. Os trabalhadores serão cadastrados na Divisão de Polícia Administrativa (DPA) com o mesmo número de matrícula que já possuem no sindicato para participar de capacitações e também se tornarem agentes de Polícia Comunitária. Eles serão capacitados pelas Polícias Militar e Civil e pelo Detran, com apoio da Câmara Setorial de Segurança Pública.
A direção do Sindicato dos Lavadores, Guardadores e Reparadores de Veículos do Pará também participou da asembleia, juntamente com representantes da área da segurança pública do Estado, que decidiu intervir no problema até encontrar uma saída conjunta com os trabalhadores.
Os guardadores serão identificados por um colete com o número de cadastro para trabalhar nas ruas de Belém. Segundo a associação, há hoje 5.400 trabalhadores no setor, e apenas 1.080 estão cadastrados. Participaram da assembleia com os flanelinhas o delegado geral, Raimundo Benassuly, e o coordenador da Câmara Setorial de Segurança Pública, Eduardo Sizo. Fonte: Portal ORM - Amazônia Jornal.
 




quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sasc faz cadastro dos guardadores de carros

A Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc), de Maringá, está fazendo um cadastro para todos os guardadores de carro do município. Segundo a prefeitura, o objetivo é identificar o serviço, elaborando estratégias para a inserção dos guardadores no mercado de trabalho e proporcionar mais segurança para a população. O cadastramento começa hoje e vai até o dia 13, na Guarda Municipal do Parque Ingá, próximo à Avenida Laguna.
Os guardadores devem levar cópia dos documentos pessoais e comprovantes de residência. As pessoas cadastradas vão passar por cursos de capacitação e receberão um colete com número de identificação. A Sasc realiza um estudo para este público há três anos, através de pesquisas junto ao Ministério Público do Trabalho e discussões com diversos segmentos da sociedade civil. Fonte: odiario.com

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sedest realiza capacitação de guardadores de carros

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), vai realizar, das 8h30 às 17h30 desta quarta-feira (25/8), a capacitação da 16ª Turma de Guardadores de Carros, no Centro de Treinamento e Capacitação do Guará. No total, 70 trabalhadores estão cadastrados para receber as orientações.

Os participantes serão capacitados por instrutores da secretaria, do Departamento de Trânsito do DF (Detran) e do Sindicanto dos Guardadores e Lavadores de Veículos do DF (Sindglav-DF). Eles também assistirão a palestras que ensinam as noções básicas sobre o trânsito, responsabilidade social, obrigações profissionais dos guardadores e lavadores, entre outros.

Além disso, no curso, os participantes receberão crachás, coletes e assinarão o termo de compromisso do exercício da profissão. Também serão ministradas as noções de biolavagem. Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A candidata a presidente Marina Silva (PV) agradeceu e abraçou um guardador de carros

 SÃO PAULO - A candidata a presidente Marina Silva (PV) chegou com uma hora de atraso para a agenda no Mercado Municipal, no horário de maior movimento, o do almoço. A candidata ganhou beijos de eleitores e, apesar da insistência dos feirantes, não comeu os quitutes que lhe eram oferecidos. Sempre a sorrir, Marina explicava que era alérgica e só podia comer nos horários certos. Na hora de ir embora, a candidata agradeceu e abraçou o guardador de carros José Carlos, que havia vigiado o automóvel da campanha. "O seu nome agora está famoso, todo mundo agora quer ser 'Zé'", declarou, em referência indireta ao candidato do PSDB a presidente, que, na publicidade eleitoral, se apresenta com o apelido. Fonte: ESTADÃO.COM.BR

Prefeitura e entidades debatem atuação dos guardadores de carros

Executivo reuniu-se com Brigada Militar e entidades comerciais nesta quarta-feira (23)
Foto: Lisandro Paim - Secom/PMG
ver ampliada


A prefeita Rita Sanco recebeu em seu gabinete, na tarde desta quarta-feira (23/06), representantes da Brigada Militar e entidades comerciais e industriais de Gravataí para debater sobre a atuação dos guardadores de carros (flanelinhas) no Centro da cidade. Acompanharam a agenda a secretária do Governo Municipal, Daniela Michel, e o substituto de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Celso Mazza.

Após avaliar os encontros anteriores que reuniuram executivo municipal, guardadores de veículos e o comando da Brigada Militar, a prefeita Rita Sanco salientou que a administração municipal está ciente da dimensão da questão tanto para os cidadãos que transitam no Centro da cidade, como para as pessoas que tiram o sustento com a atividade. “Temos um bom padrão de segurança em Gravataí com os procedimentos realizados pela Brigada Militar e pela Guarda Municipal, e que deve ser fortalecido ainda mais com a instalação do sistema de videomonitoramento em diversos pontos do município”, enfatizou a prefeita, citando a parceria entre Prefeitura e Ministério da Justiça.

O comandante do 17º Batalhão da Brigada Militar, tenente coronel Dirceu Lopes, apresentou um levantamento com os antecedentes criminais da maioria dos trabalhadores e citou a redução do percentual de furtos de veículos com a identificação dos guardadores. O presidente do Sindilojas, José Nivaldo Rosa e o vice presidente da Acigra, Volmir Braum Nunes, elogiaram a revitalização feita pela Prefeitura nas praças do Centro e a ação da Brigada Militar e demonstraram o posicionamento sobre a atuação dos flanelinhas. “Os comerciantes comentam estarem mais tranqüilos com a redução da atividade nos últimos meses”, comentou José Rosa.

Estacionamento Rotativo
Sobre a regulamentação dos guardadores, a secretária Daniela Michel explicou aos presentes que a atividade é regulamentada pelo Ministério do Trabalho, e não pela Administração Municipal. Alguns trabalhadores já solicitaram à associação da categoria o registro pelo órgão federal.

De acordo com a prefeita, a situação segue sendo avaliada em conjunto com a Brigada Militar, entidades e guardadores de carros, buscando uma alternativa social para estas pessoas e visando melhorias para o centro comercial da cidade, como o projeto de revitalização enviado ao Ministério das Cidades. Outro tema abordado pela prefeita foi a ampliação dos pontos e vagas do estacionamento rotativo da área azul.

Também participaram do encontro o presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública, Oracides Garbini, a vice-presidente e a diretora da Acigra, Cerli Dal Santo e Teresinha Mattos, respectivamente. Fonte: Prefeitura Municipal de Gravataí

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Guardador de carro denuncia ladrões à PM

Policiais militares da Força Tática prenderam três jovens, na noite de anteontem, tentando furtar um veículo que estava estacionado perto do recinto da Festa do Peão. O flagrante foi possível graças à denúncia de um guardador de carros do local, que viu um homem abrindo normalmente o carro - ele usou uma chave falsa - mas percebeu que não era o proprietário.
Ao chamar a atenção dos ladrões foi advertido: “você quer estragar nossa fita?”, disseram, referindo-se ao furto do carro. Em seguida o trio abandonou o carro e saiu andando. O guardador avisou a viatura da Força Tática e os três foram presos pelo sargento Wilson, soldados Aysler e Oliveira.
Um deles, de acordo com a PM, é conhecido como ‘tio Chico’ e já foi preso em outras ocasiões. Fonte: GAZETA DE PIRACICABA

Administração Regional vai regularizar guardadores de carros do SIA

Brasília-DF.- Agora, os guardadores e lavadores de carros (os flanelinhas) do Setor de Indústria e Abastecimento trabalharão mais tranquilos. O administrador do SIA, Edson Rosa, firmou parceira com as Secretarias de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda e de Ordem Pública e Social (SEOPS) para que eles trabalhem de acordo com o decreto nº. 30.522, de regularização da categoria. Eles não precisam mais ter medo da fiscalização, os que trabalham honestamente terão todo o apoio da administração. Essa ação é para coibir qualquer atividade ilícita na região, afirma Edson.

A SEOPS em parceria com a 8ª DP fará operações de fiscalização, as primeiras serão educativas, para que os trabalhadores tenham conhecimento do decreto e façam a regularização corretamente. A Administraçao irá disponibilizar panfletos com todas as orientações a serem seguidas para o cadastramento. Depois da regularização feita, a SEOPS e a 8ª DP farão operações punitivas para os que não estiverem de acordo com a lei.

Os guardadores do SIA já têm um primeiro cadastro junto a Policia Civil da região. Iniciativa da Dra. Débora Menezes, delegada chefe da 8ª DP, para assegurar o direito deles de trabalhar. Com o decreto, para o cadastramento há outras exigências e deve ser feito pela SEDEST. Eles terão registro de trabalhadores, na Diretoria Regional do Trabalho (DRT), explica o Administrador. A administração irá agilizar o cadastramento de todos os guardadores do SIA.  Pensamos também no social, eles precisam trabalhar, então assim que possível um técnico da SEDEST estará na Administração para orientar e cadastrar essas pessoas, disse Edson Rosa.
Decreto


Pela determinação do GDF, esses trabalhadores não poderão mais exercer o oficio se não estiverem cadastrados e com o registro junto a DRT e a SEDEST. E também não poderão mais lavar carros com água. Isso agride o meio ambiente e é um desperdício de água também, conta Edson Rosa. A lavagem só poderá ser feita a seco. Para isso funcionar, a Sedest dá cursos de capacitação e treinamento para o novo tipo de lavagem. Esses cursos de capacitação serão ministrados no auditório da Administração, assim todos terão acesso as aulas, pois não precisam se deslocar para muito longe, já que terão as aulas próximas ao local de trabalho, argumenta Edson.

A secretaria também disponibiliza aos guardadores, devidamente cadastrados, um beneficio para a compra do primeiro kit de lavagem de carros a seco. De acordo com a SEDEST, esse primeiro kit pode lavar até 200 carros. Isso já paga o segundo Kit para continuar o trabalho, calcula o administrador. Os flanelinhas do SIA que tiverem dúvidas quanto ao cadastramento podem procurar a Administração Regional. (Fonte: Administração Regional do CIA)



Guardador de carro trabalhando no estacionamento em frente a Feira dos Importados

Falta de estacionamento ainda é motivo de reclamação

Falta de estacionamento ainda é motivo de reclamação

SÃO LUÍS - A falta de estacionamento no Centro de São Luís continua causando conflito entre motoristas e flanelinhas.
Os guardadores de veículos reclamam da falta de um sistema de cobrança organizado de estacionamento rotativo. Os motoristas, por sua vez, acham abusivas as ações dos flanelinhas na área. Assista à reportagem de Elbio Carvalho, da TV Mirante.

video

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes informou que o projeto de revitalização do sistema de estacionamento rotativo de São Luís está em fase de conclusão. (Fonte: Imirante.com)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Flanelinhas tomam conta de esquina disputada no Leblon

A Rua General Artigas virou um dos pontos mais disputados pelos flanelinhas no bairro do Leblon, tendo algumas vezes, em um mesmo grupo, uma mulher e quatro ou cinco homens que extorquem dinheiro dos motoristas que param seus carros próximos aos restaurantes e supermercados daquela área. A polícia, quando é chamada, raramente aparece, mas faz com que os bandidos apenas fiquem afastados durante o breve momento que se encontram no local. Quando a polícia deixa o local, eles voltam. A noite não é incomum ouvir gritos e brigas dos flanelinhas bêbados por disputa do ponto causando transtornos para os moradores que assistem indefesos à essa ausência de ordem. Fonte: O Globo Rio - Zona Sul - EU REPORTER

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

BH declara guerra a flanelinhas ilegais

Regulamentação do Código de Posturas impõe guerra a flanelinhas não credenciados, com multas de R$ 1,2 mil, e ameaça desvios de empresas de outdoor com taxação de R$ 10 mil 

O cidadão fugir da linha vai pagar caro se desrespeitar as regras de uso do espaço público. Para fazer cumprir o novo Código de Posturas, a prefeitura aposta em penalidades que mexem no bolso do infrator e pesa a mão nas multas, que podem chegar a R$ 10 mil – valor quase três vezes maior que os atuais. O Estado de Minas teve acesso, com exclusividade, a informações sobre a regulamentação da nova lei sancionada em abril e adianta: se cumprida a promessa, motoristas da capital poderão respirar um pouco mais aliviados, longe da presença incômoda dos flanelinhas. Em resposta à reportagem publicada na semana passada pelo EM, a prefeitura endureceu a punição contra os “donos da rua” e estabeleceu multa de até R$1,2 mil para quem insistir em tomar conta da via pública. Uma força-tarefa, composta por Polícia Militar, fiscais, BHTrans, e Guarda Municipal será formada com o desafio de pôr fim à atividade ilegal.

O decreto com detalhes do plano de enfrentamento aos flanelinhas será publicado nos próximos dias no Diário Oficial do Município (DOM), passando a valer imediatamente. A tolerância à prática ficará restrita aos 1,4 mil guardadores e lavadores de carros licenciados, já que o órgão municipal voltou atrás e não concederá novas permissões. A princípio, apesar de proibir a atividade, exercida atualmente por cerca de 4,5 mil pessoas, a administração considerava a possibilidade de licenciar lavadores e guardadores de veículos, diferenciados pelo colete institucional. Mas o decreto, que trará diretrizes para a aplicação do Código de Posturas, documento que regula o uso do espaço público, além das penalidades contra seu descumprimento, ultrapassa a questão dos flanelinhas.

Ele também prevê o ataque frontais à poluição visual, com a redução de até 85% dos outdoors, a partir de armas poderosas, como a perda do alvará de localização e funcionamento de empresas que insistirem em emporcalhar a cidade. Mesas e cadeiras nas calçadas na capital dos botecos também têm que estar na linha, com a garantia da passagem dos pedestres. Caso contrário, técnicos da prefeitura explicam que o infrator reincidente pode ter até que fechar as portas, com a anulação do alvará do estabelecimento. Seja qual for a penalidade, as multas ficam mais pesadas. O valor mínimo passa de R$ 30 para R$ 50 e o máximo de R$ 3,6 mil para R$ 10 mil.

No caso dos flanelinhas, fontes da prefeitura explicam que a multa é de R$ 1,2 mil para quem exercer a atividade irregularmente dentro dos limites da Avenida do Contorno e de R$ 500 nas demais áreas, sem notificação prévia. E, para fechar o cerco aos tomadores de conta, a força-tarefa composta por PM, BHTrans, Guarda Municipal e setor de fiscalização da prefeitura atuará principalmente em áreas que hoje são os principais pontos de extorsão, como a Avenida Raja Gabaglia, que concentra dezenas de bares, boates e casas de festa. Essa equipe também atuará como um serviço de inteligência, identificando os principais locais de achaque na cidade.

O comissário de voo Matheus Ferreira, de 30 anos, vê a proibição dos flanelinhas em BH como a realização de um antigo desejo. "É o meu sonho. Os flanelinhas ficam na rua, sem produzir nada. Já pagamos muitos impostos e ainda temos que ficar sujeitos a pessoa que não têm ligação nenhuma com o poder público. À noite, nem compensa sair de carro. Já cansei de dar dinheiro para a pessoa e, ao voltar, ter o vidro do carro quebrado", conta. São esses maus exemplos que levam até mesmo o lavador de carro licenciado pela prefeitura Eduardo Pinheiro, de 27, a comemorar a proibição dos flanelinhas não credenciados. "Muitos atrapalham quem trabalha sério. Eles fazem coisa errada e a polícia acaba vindo encima de mim", diz Eduardo, que há cinco anos veste seu colete verde e atende clientela da Rua Maranhão, no Funcionários, na Região Centro-Sul. (Fonte: Uai - Minas)