quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Guardadores de Veículos de Natal passarão por triagem caso lei seja aprovada

Caso a prefeita de Natal, Micarla de Sousa, sancione o Projeto de Lei (029/2010) aprovado em segunda discussão pela Câmara Municipal de Natal, que cria a profissão de guardador autônomo de carro, os atuais "flanelinhas" precisarão passar por uma triagem para obter essa concessão. A autorização será dada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) aos profissionais que foram cadastrados na Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas). Os "pastoradores" de veículos esperam que a possível regulamentação traga além dos benefícios profissionais, o reconhecimento da profissão por parte da sociedade.


Roberto Carlos Santana diz que registro feito por universidade da área onde ele trabalha aumentou sua credibilidade
O projeto é de autoria da vereadora Sargento Regina. Ela acredita que a profissionalização dos flanelinhas trará uma inclusão social e ainda proporcionará mais segurança aos cidadãos, que vão poder reconhecer os guardadores. "Agora vamos profissionalizar essa assistência. Guardadores estarão uniformizados nas ruas",destacou a vereadora.

 Para poder obter a concessão do serviço, o flanelinha precisará a ter uma registro na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, ter uma licença concedida pela Semtas e usar obrigatoriamente a carteira e o colete de identificação.



A secretaria de Assistência Social fará o cadastro mediante a apresentação da prova de identidade, atestado de bons antecedentes fornecido pela autoridade competente, certidão negativa dos cartórios criminais de seu domicílio, prova de estar em dia com as obrigações eleitorais e prova de quitação com o serviço militar.

"Acho que essa mudança será boa", disse o guardador de carros há oito anos, Roberto Carlos Santana, 45 anos. Ele trabalha na Avenida Floriano Peixoto, em frente a uma Universidade, e afirma que devido a um registro feito pela instituição junto aos flanelinhas, muitos motoristas passaram a confiar mais neles. "Tem gente que deixa a chave do carro comigo", lembra Roberto que ganha cerca de R$ 400 por mês, trabalhando das 7h às 16h, e no restante do tempo é vigilante.Fonte: Diário de Natal

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