sábado, 6 de julho de 2013

PROJETO dos flanelinhas vai legalizar atividade dos guardadores

Para o tucano, os trabalhadores vão colaborar com o poder público
Legalizar a atividade de guardador de carros é o objetivo do projeto de lei aprovado no último dia 24 na Câmara de Salvador. De acordo com seu autor, o vereador e presidente da CMS, Paulo Câmara (PSDB) o Sindiguarda tem parceria com a Prefeitura, “então os profissionais regularizados serão encaminhados como mão-de-obra formal para as áreas existentes como estacionamento e outras a serem delimitadas pelo Poder Público municipal”.
Para Melqui  Sedeque, presidente do Sindicato da categoria, “a proposta do vereador visa organizar essa questão do trabalho do guardador de carro”. Segundo ele, “após a análise e aprovação de toda a documentação necessária enviada pelo candidato à função, o sindicato o encaminha para a Superintendência Regional do Trabalho, onde ele vai tirar o seu registro profissional”.
A partir daí, disse, o trabalhador está apto a atuar regularmente, prestando serviços à Prefeitura nos espaços públicos e também na iniciativa privada.
Na opinião de Paulo Câmara, “o que não pode continuar é esta situação com trabalhadores formais e informais. Com a identificação padrão do guardador de automóveis regularizado, o consumidor terá segurança e a ciência de que o preço é padronizado. Vão ganhar todos, o consumidor, o município, com o aumento de arrecadação e, principalmente, o guardador de automóvel, que sairá da informalidade”.
Apoio popular
“Em alguns eventos, pagamos caro ao guardador, com preços maiores até do que o ingresso”. O relato do jornalista André Santana exemplifica o desejo dos motoristas da capital baiana para que o Projeto seja sancionado pela Prefeitura.
Santana apoia a lei “porque vai reorganizar a cidade. Além disso, pode ser uma oportunidade da Prefeitura aumentar sua base de arrecadação e gerar emprego, já que as zonas anteriormente ocupadas por flanelinhas seriam transformadas em Zona Azul (estacionamento regularizado pela Prefeitura) e a quantidade de funcionários é insuficiente”.
Para a estudante Adriana Pereira, o projeto chegou na hora certa porque “a pessoa é obrigada a pagar R$10,00 ou R$15,00 pelo serviço”.

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