segunda-feira, 17 de maio de 2010

Guardador de carro amplia ‘atuação’
Descentralização do comércio da região central motiva inchaço da atividade, que atrai pessoas sem melhores oportunidades
Basta encostar o carro, antes mesmo de tirar a chave do contato, seja na porta de um banco ou nas proximidades de um restaurante ou casa noturna para surgir a pergunta: “Tranquilidade aí, patrão? Posso olhar o carro?”. Diante disso, o motorista, na maioria das vezes, por “livre e espontânea pressão”, aceita a oferta do serviço e, na volta, desembolsa algumas moedas.

Enquanto alguns se sentem acuados e intimidados com a sensação de insegurança natural de médias e grandes cidades brasileiras, outros aderem ao serviço por saber da história de vida de muitos guardadores que estão nessa função unicamente pela falta de melhores oportunidades de trabalho . “Às vezes me bate uma insegurança. É algo de momento”, comenta a professora aposentada Ebe Benitez, abordada diversas vezes por guardadores de carros.

Ebe conta que, sempre que para o carro nas ruas centrais da cidade, pensa duas vezes antes de colaborar com os trocados pedidos pelos “flanelinhas”. “Colaboro quando percebo que a pessoa é honesta”, diz a aposentada.
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Fonte: Jornal da Cidade de Bauru
JCNET

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