terça-feira, 5 de junho de 2012

Guardadores de veículos terão curso para atuar no RS


Custo do programa, para 50 guardadores legalizados, está avaliado em R$ 15 mil

O “Diário Oficial de Porto Alegre” deve publicar até semana que vem o edital para selecionar uma empresa que ofereça cursos de qualificação aos guardadores de veículos legalizados da cidade. Ontem, 32guardadores participaram de uma oficina com informações para atendimento a turistas. Sobraram 18 vagas.
O programa para qualificar o trabalho dos guardadores de veículos é bancado pela SMTE (Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego), que pagará cerca de R$ 15 mil para oferecer aulas de trânsito, segurança e turismo aos guardadores de veículos. O programa, que não será obrigatório para quem atua no setor, não custará nada aos guardadores de veículos.
De acordo com a assessora de projetos da SMTE e coordenadora das oficinas, Jane Freitas, o principal objetivo é desenvolver conteúdos para que os guardadores legalizados estejam preparados para lidar com o público. “Foram eles que nos procuraram e pediram por ações de capacitação. Achamos interessante investir nisso pelos diversos eventos que a cidade vai receber”, afirmou.
Segundo Jane, o curso que está sendo estruturado terá 40 horas de duração para no máximo 50 pessoas, com noções sobre uso de extintor de incêndio, conhecimentos viários, primeiros socorros e informação turística. Segundo ela, a SMTE quer tornar o guardador de carros um “prestador de serviço”.
“Não tivemos contato com a população para saber se as pessoas aprovam ou não, mas a profissão é regularizada pelo governo federal. A iniciativa deve fazer com que outras categorias também nos procurem”, disse a coordenadora.
Espaço público
Segundo o presidente do Sindicato dos Guardadores de Automóveis, Airton Vargas Correia, existem em Porto Alegre cerca de 1,3 mil guardadores de veículos regularizados pela prefeitura. Destes, 210 são sindicalizados e 50 foram convidados para a primeira oficina. Os guardadores têm de usar uniforme e fornecer um tíquete para o motorista, com seu número de registro. Para Correia, a ação é o primeiro passo para organizar os trabalhadores. “Precisamos de qualificação até para dar bom dia aos motoristas”, justificou.

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