Custo do
programa, para 50 guardadores legalizados, está avaliado em R$ 15 mil
O “Diário Oficial de Porto Alegre” deve publicar
até semana que vem o edital para selecionar uma empresa que ofereça cursos de
qualificação aos guardadores de veículos legalizados da cidade. Ontem, 32guardadores participaram de uma oficina com informações para atendimento a
turistas. Sobraram 18 vagas.
O programa para qualificar o trabalho dos
guardadores de veículos é bancado pela SMTE (Secretaria Municipal do Trabalho e
Emprego), que pagará cerca de R$ 15 mil para oferecer aulas de trânsito,
segurança e turismo aos guardadores de veículos. O programa, que não será
obrigatório para quem atua no setor, não custará nada aos guardadores de
veículos.
De acordo com a assessora de projetos da SMTE e
coordenadora das oficinas, Jane Freitas, o principal objetivo é desenvolver
conteúdos para que os guardadores legalizados estejam preparados para lidar com
o público. “Foram eles que nos procuraram e pediram por ações de capacitação.
Achamos interessante investir nisso pelos diversos eventos que a cidade vai
receber”, afirmou.
Segundo Jane, o curso que está sendo estruturado
terá 40 horas de duração para no máximo 50 pessoas, com noções sobre uso de
extintor de incêndio, conhecimentos viários, primeiros socorros e informação
turística. Segundo ela, a SMTE quer tornar o guardador de carros um “prestador
de serviço”.
“Não tivemos contato com a população para saber
se as pessoas aprovam ou não, mas a profissão é regularizada pelo governo
federal. A iniciativa deve fazer com que outras categorias também nos
procurem”, disse a coordenadora.
Espaço público
Segundo o presidente do Sindicato dos Guardadores
de Automóveis, Airton Vargas Correia, existem em Porto Alegre cerca de 1,3 mil
guardadores de veículos regularizados pela prefeitura. Destes, 210 são
sindicalizados e 50 foram convidados para a primeira oficina. Os guardadores
têm de usar uniforme e fornecer um tíquete para o motorista, com seu número de
registro. Para Correia, a ação é o primeiro passo para organizar os
trabalhadores. “Precisamos de qualificação até para dar bom dia aos
motoristas”, justificou.
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