segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Secretário diz que atuação dos criminosos está sendo filmada para caracterizar formação de quadrilha

RIO - O secretário especial de Ordem Pública, Alex Costa, alega que a presença reforçada de guardas municipais da Unidade de Ordem Pública (UOP) do Centro inibe os flanelinhas. Mas acrescenta que, para enfrentar o problema, é preciso que seja caracterizada a formação de quadrilha. Com esse objetivo, agentes da prefeitura chegaram a realizar filmagens para registrar a ação dos criminosos. Os reboques a serviço da prefeitura têm atuado nas ruas do Centro para coibir, principalmente, o estacionamento irregular. O secretário apela à população para ajudar a combater os flanelinhas.
De acordo com a secretaria, o Choque de Ordem já retirou das ruas 1.297 flanelinhas desde 2009, por exercício ilegal da profissão. Deste total, 92 flanelinhas foram detidos atuando no Centro. Ele informou que 3% dos flanelinhas eram foragidos da polícia, e que 70% tinham passagens pela polícia. Por formação de quadrilha, houve 13 prisões, sendo cinco no Leblon, duas na Quinta da Boa Vista e seis em São Cristóvão. Nestes casos, as vítimas foram até a delegacia prestar queixa.
- Já conseguimos realizar algumas prisões, mas esse é um problema muito maior, que envolve crime. Muitos flanelinhas têm passagem pela polícia e até mesmo prisão preventiva decretada. O guarda municipal tem as suas fragilidades, mas fazemos operações para combater o problema e eventualmente chamamos a Polícia Militar. E não basta pura e simplesmente prender o flanelinha. É preciso que o motorista coagido colabore e vá até a delegacia. Porém, muitos preferem não registrar o caso. Por outro lado, a população se revolta quando é rebocada.

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